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quinta-feira, 17 de novembro de 2011

O rato e a ratoeira

Havia um pequeno rato que vivia na casa de um fazendeiro, certo dia o fazendeiro resolveu que daria um fim de uma vez por todas com aquele pequeno ratinho, então comprou uma ratoeira que armaria no calar da noite. Sabendo disso, o rato foi então a procura de alguém que pudesse ajudá-lo a sair vivo dessa armadilha, foi quando encontrou a Dona Galinha e disse:
- D. Galinha, por favor, a senhora poderia me ajudar, o fazendeiro comprou uma ratoeira e vai armar com um queijo irresistível, para que eu caia na sua armadilha e morra, a senhora com suas garras e seu bico forte poderiam desarmar facilmente a ratoeira, por favor Dona Galinha, me ajude!
Dona Galinha respondeu:
- Ah seu ratinho! a ratoeira não faz nenhum mal contra mim, eu não vou até a casa do fazendeiro para lhe ajudar com isso, eu não tenho nada haver com isso, dê seu jeito!
O ratinho ficou triste, mas seguiu a procura de alguém que pudesse ajudá-lo a escapar daquela terrível armadilha, mais adiante encontrou o Senhor Porco e falou:
- Sr. Porco, o senhor poderia me ajudar, o fazendeiro comprou uma ratoeira e vai armar com um queijo irresistível, para que eu caia na sua armadilha e morra, o senhor com suas patas fortes poderia desarmar facilmente a ratoeira, por favor Senhor Porco, me ajude! é um caso de vida ou morte!
Depois de ouvir o pequeno rato, o Senhor Porco respondeu:
- Ah seu ratinho! a ratoeira não pode fazer nenhum mal contra mim, não tenho nada haver com isso, o que farei é torcer para que você sobreviva. Boa sorte!
O ratinho ficou muito triste, mas continuou seu caminho em busca de alguém que pudesse ajudá-lo a escapar da morte iminente, foi quando mais a frente encontrou a Dona Vaca e suplicou:
- D. Vaca, por favor, a senhora poderia me ajudar, o fazendeiro comprou uma ratoeira e vai armá-la para que eu caia na sua armadilha e morra, a senhora com suas patas pesadas e fortes poderia desarmar facilmente a ratoeira, por favor Dona Vaca, a senhora é minha última esperança, me ajude!
A D. Vaca respondeu:
- Ah seu ratinho! a ratoeira não pode fazer nenhum mal contra mim, não tenho nada haver com seu problema, sinto muito mas não vou atrapalhar minha rotina de comer, beber e dormir para ajudá-lo, sei que posso com um simples pisar de minhas patas destruir aquela pequena ratoeira, mas isso é problema seu. Boa sorte!
Sentindo-se vencido e desesperançoso o pequeno rato voltou para sua casinha e aguardou por seu inevitável destino.
Quando já era tarde da noite, a esposa do fazendeiro como tinha um sono mais leve, acordou com o estalo da ratoeira e foi até a cozinha para averiguar o que tinha acontecido, como não tinha luz elétrica, apenas uma pequena vela iluminava a casa, ainda estava escuro e a senhora esposa do fazendeiro não conseguiu ver que na verdade o que a ratoeira tinha prendido a calda de uma cobra venenosa, antes que pudesse perceber o perigo que estava correndo, a senhora esposa do fazendeiro foi mordida pela cobra venenosa.
O fazendeiro ficou muito preocupado, pois sua esposa ficou de cama, foi logo que teve a ideia de fazer uma canja de galinha para que sua esposa melhorasse, então foi o fim da galinha que há pouco recusara ajudar o pequeno ratinho. Mas os dias se passaram e esposa do fazendeiro foi ficando pior do seu estado de saúde, alguns parentes próximos vieram visitá-la, o fazendeiro então pegou o porco e assou para alimentar os parentes que ali estavam. Dias depois a esposa do fazendeiro veio a falecer, houve o velório e muitos parentes e amigos compareceram para se despedir daquela simpática senhora, foi necessário que o fazendeiro matasse a vaca para alimentar a grande quantidade de pessoas que ali estavam.
O fazendeiro desde então nunca mais colocou uma ratoeira sequer em sua casa, e o rato se viu vivo e livre do perigo que tanto o afligia, ao contrário daqueles que poderiam mas se recusaram a ajudá-lo numa causa justa e nobre que seria salvá-lo da morte.

Moral da história: Se alguém lhe pedir ajuda e você puder perceber que a causa é justa, que o caso é verdadeiramente sério, e se você tem plenas condições de ajudar, não fazê-lo ou não se importar é como condenar a si mesmo à morte, matando sua bondade e solidariedade, dando lugar a desumanidade. E o que é pior, você também pode estar em perigo! Lembre-se: ajudar quem precisa e solicita é ajudar a si mesmo.

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